quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015


Desmistificando a China. Um ótimo roteiro para a sua viagem.





Se o século 20 foi a era dos Estados Unidos, tudo indica que agora estes deverão compartilhar as atenções com a ascendente China. Se hoje eles inundam o planeta com aparelhos eletrônicos, vestuários e brinquedos, não nos esqueçamos que foram os chineses que nos legaram a bússola, o macarrão, o papel, a pólvora e os métodos de impressão - bem antes de Gutemberg. Para mergulhar nesse mundo misterioso, para não dizer fabuloso, nada como começar por Pequim. O aeroporto em si já é um espetáculo: amplo, moderno e bem organizado. Hiper-movimentada e extensa, a capital chinesa divide seus espaços entre o ultra-moderno, simbolizado pelo Parque Olímpico, com a arquitetura tradicional dos hutongs - suas vielas populares, e a esplendorosa Cidade Proibida.
Um pouco fora dos limites da cidade estão trechos da Grande Muralha, a monumental obra do primeiro monarca Qin Shi Huang. Sua tumba está em Xi'an, guardada pelo misterioso exército de terracota, sendo que muito ainda está para ser escavado. Um dos extremos da mítica rota da seda, Xi'an ainda guarda preciosidades como sua cidade murada, as torres do tambor e do sino e veneráveis templos. Um pouco mais ao sul estão algumas das paisagens mais emblemáticas de todo o oriente, as montanhas de karst da região deGuilin. Quase que permanentemente envoltas entre nuvens, sua beleza inspirou poetas e pintores, clássicos ou atuais.
Junto ao litoral estão três símbolos da nova China. A vanguardista Xangai puxa o poderio econômico do país, notabilizado por seus grandiosos prédios contemporâneos que apequenam o histórico Bund. Rumo ao sul estáMacau, de já longínquas influências lusitanas, onde mega-cassinos disputam espaço com calçadas e edifícios que dão um certo ar carioca ao lugar. Surpreendente é saber que você pode experimentar um bacalhau e vinho do porto divinos em um restaurante onde ninguém fala um "a" em português. Próxima dali está a fervilhanteHong Kong, cenário de clássicos filmes de kung-fu, vertical nas linhas de seus arranha-céus, horizontal no braço de mar que divide Kowloon de Ilha Vitória. Por esses lados do país você encontrará a famosa cozinha cantonesa, talvez a mais representativa da China mundo afora, repleta de deliciosos dim-sums, pequenos e variados pratos preparados das mais diferentes formas. Outro estilo gastronômico apreciado é o de Sichuan, perfumado, pungente e muito, muito condimentando. Para acompanhar tudo isso, nada como uma taça de chá de alta qualidade. Aliás, 'chá' é provavelmente a palavra chinesa mais difundida pelo planeta, transformando-se em tea, té, the, chai, tsái e muitas outras variações em dezenas de outros idiomas.
A imensa dimensão territorial chinesa nos leva dos manchus do nordeste aos tibetanos dos Himalaias, dos muçulmanos de Kashgar aos trabalhadores Han da faixa junto ao mar. Tanta diversidade no mais populoso país da terra faz nós, ocidentais, ficarmos ainda mais inquietados com um país complexo e cada vez mais presente em nossa vidas. Conhecer a China é dissolver preconceitos, descobrir novos e diferentes modos de vida e mergulhar em uma realidade que não nos pertence, mas que tange nossas existências.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Deslumbrando a Argentina




O que faz da Argentina um destino tão procurado por brasileiros é ser uma espécie de Europa a poucas horas de casa e que cabe nos mais variados bolsos. Buenos Aires Córdoba, suas maiores cidades, são cosmopolitas e agradáveis, com ótimos restaurantes, parques elegantes e charmosas lojas oferecendo preços justos. Na capital, assistir a uma partida entre River Plate e Boca Juniors explicaria por que o futebol nesse país é tratado como religião (mas por ora infelizmente esse é um espetáculo difícil de acontecer, já que o River caiu para a segunda divisão em 2011). Ainda em Buenos Aires, prove uma das melhores carnes de sua vida, seja na concorrida Puerto Madero ou em algum encantador restaurantezinho de Palermo. Nos contrafortes andinos, a região de Mendoza abarca algumas das melhores produções vinícolas do continente e é a plataforma perfeita para explorar o Cerro Aconcágua, a mais alta montanha do planeta fora da Ásia.
Um pouco mais ao sul, a Patagônia traz a combinação de neve e frio que tanto nos fascina. Em Bariloche eLas Leñas o desafio pode vir das excelentes pistas de esqui, no inverno, ou de cavalgadas e canoagem no verão, enquanto em El Calafate paisagens dramáticas que combinam lagos, geleira e picos de granito fazem a alegria de praticantes de esportes ao ar livre. Isso sem contar a majestosa geleira Perito Moreno e as montanhas ao redor de El Chaltén, listadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, no Parque Nacional Los Glaciares. Já na meridional Ushuaia, uma rica fauna composta de pinguins, orcas e leões-marinhos ocuparão os fotógrafos, que de lá não saem sem excelentes recordações. 

domingo, 15 de fevereiro de 2015





Vamos para o Chile?








Chile é destino para ser apreciado aos poucos e em mais de uma viagem. Sua geografia de extremos, espremida entre o Pacífico e as cordilheiras dos Andes, garante a seus visitantes uma das viagens mais cenográficas de todo o continente. No norte, as terras áridas do Atacama, comparadas ao solo encontrado em Marte, contrastam com o sul gelado, como as belas cidades de colonização alemã da Região dos Lagos. A capital, Santiago, sofre dos mesmos problemas encontrados em outras grandes capitais sul-americanas, mas consegue encantar com um visual único: as Cordilheiras dos Andes, que muitas vezes podem ser vistas logo ali, da janela do hotel. As opções são tão extensas que é preciso viajar até a metade do caminho para a Polinésia Francesa para testemunhar um dos cenários mais impactantes em terras chilenas: a distante e misteriosa Ilha de Páscoa, a 3.526 quilômetros do continente, onde se encontram espalhados mais de 900 exemplares de moais, as famosas estátuas de pedras que, segundo estudos, eram a representação de célebres antepassados de origem rapa nui.
COMO CHEGAR
A principal porta de entrada para o Chile é a capital Santiago, servida pelo Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (www.aeropuertosantiago.cl), também conhecido como Pudahuel, a 20 quilômetros do centro de Santiago. Mas Punta Arenas, na Patagônia, recebe voos de Ushuaia, na Terra do Fogo argentina, em seu Aeroporto Internacional Carlos Ibañez del Campo, e em Antofagasta, no norte, também pousam voos vindos da Argentina, no Aeroporto Internacional Cerro Moreno.Existem voos diretos de São Paulo pela Gol (voegol.com.br), TAM (www.tam.com.br) e LAN (www.lan.com). Essa última também tem conexões com o Rio de Janeiro.
Outra forma de chegar ao país é uma longa jornada de ônibus, com a Pluma (www.pluma.com.br), que possui uma linha que começa no Rio de Janeiro rumo a Santiago, com paradas em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Outra alternativa é a Chile Bus (www.chilebus.com.br). Do Rio até Santiago leva 60 horas.
Entradas rodoviárias pela Bolívia, Peru e Argentina (principalmente Mendoza e El Calafate) são opções para quem visita outras regiões. Isso sem contar a clássica travessia dos Lagos Andinos, entre Puerto Montt e Bariloche, na Argentina.
Para quem quer ir ao Chile de carro, o melhor caminho desde o Rio ou São Paulo é seguir pela BR-116 até Curitiba e de lá pela BR-101 até Florianópolis e Porto Alegre. Para Uruguaiana, fronteira da Argentina, pega-se a BR-290. O Paso de los Libres está do outro lado, e serão quase 1.400 quilômetros rodados em território argentino, passando por Santa Fé até Mendoza. Sepois até Santiago serão mais 340 quilômetros de viagem – é hora de atravessar a Cordilheira dos Andes, numa estradinha de duas mãos, lenta e linda. É preciso ter documentação específica para atravessar as duas fronteiras dirigindo.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015



Dando uma volta na Irlanda.








      O inglês falado com sotaque bastante carregado nas ruas da Irlanda só não é mais incompreensível do que o irlandês (ou gaélico), idioma oficial desde 2005 e praticado por mais de 100 mil nativos, sobretudo nas zonas rurais. Com pouco menos de 5 milhões de habitantes, a República da Irlanda ocupa cinco sextos dos 84 421 km² da ilha (no restante fica a Irlanda do Norte que como capital Belfast). Até nas camisetas vendidas nas lojas turísticas, o povo faz brincadeira com o clima. Além dos ventos, a chuva pouco dá trégua aos habitantes e, dizem, marca presença 275 dias ao ano. Por isso, procure visitar o país entre junho e agosto, meses mais quentes e com dias mais longos. Terra natal de lendários mestres das letras, como Jonathan Swift, Oscar Wilde, James Joyce, Samuel Beckett e Bram Stoker, a Irlanda ganhou status pop por ter sido o berço da criação da banda U2, em 1976. Contudo, quem mais combina com as bucólicas paisagens de lá é a cantora Enya, também irlandesa de origem, que faz um som new age inspirado na música celta. A capital, Dublin, quase sempre vira o primeiro destino dos turistas, embora cidades menores e até vilarejos sejam mais encantadores e pitorescos. Não muito longe de Dublin, a região montanhosa de Wicklow, Glendalough e o Vale de Avoca oferecem a oportunidade de um dia de visita passando por paisagens deslumbrantes que combinam vales, lagos, mar, campo e terrenos áridos. Símbolo do país, o trevo de três folhas é encontrado numa infinita coleção de suvenires, uma das principais atrações comerciais da Irlanda, sobretudo na cadeia de lojas Carroll’s.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015


Conheça a Coreia do Sul!!

Coreia do Sul é um país relativamente pequeno em território, mas é um gigante em desenvolvimento, tecnologia e infraestrutura. Sua capital, Seul, ainda pouco visitada por brasileiros é um destino impressionante e, quem conhece, ama!
Leeyan Kym N. Fontano/Wikimedia Commons
Detecta Hotel listou 5 razões para visitar Seul e algumas dicas sobre a cidade, vale conferir!
1 - Transporte
Seul é a metrópole com a melhor cobertura de metrô do mundo. Conta com mais de 980 quilômetros de extensão e mais de 500 estações. Além do metrô ser tudo de bom, o táxi lá é relativamente barato e você encontra um em qualquer lugar, é só acenar!
KoreaMetroDicas de transporte - Fique tranquilo, você pode confiar nos taxistas em Seul. Tem taxista em todo lugar mas poucos falam inglês então se você não fala coreano leve o endereço de seu destino anotado. Seul também oferece um serviço de táxi exclusivo para estrangeiros com taxistas que falam inglês (serviço mediante reserva).
O aplicativo do metrô é outro motivo de babar pelo sistema de transporte. Você seleciona de onde está e para onde quer ir, se houver conexões o aplicativo te informará até o número da porta do trem que deve embarcar para tornar sua conexão mais fácil. O aplicativo é gratuito, está em inglês e funciona off-line. Busque pelo aplicativo Subway Korea.
Lee Chungshil/Fivehundredpx

2 -Segurança e receptividade
Seul é uma das cidades mais seguras do mundo e os sul coreanos são super receptíveis. Se você abre um mapa na rua não demora mais de 1 minuto para alguém te oferecer ajuda. Por isso fique tranquilo e curta sua viagem!
1330Dica de quebra galho - O departamento de turismo da Coreia do Sul oferece um serviço gratuito de apoio aos turistas por telefone (número 1330). A central de atendimento está disponível 24 horas, 7 dias por semana, para qualquer dúvida, reclamação, emergências e até para interpretação de coreano para inglês, japonês ou chinês.

3 - A cidade funciona 24h
Não se preocupe em acordar cedo, Seul não para! Praticamente em todas as áreas da cidade você encontra bares, restaurantes, karaokês e cafés que funcionam 24 horas. Centros comerciais e shopping funcionam até tarde, na região de Dongdaemun, por exemplo, a maioria dos shoppings funcionam das 10 da manhã até as 5 da manhã do dia seguinte.
Foto: ShimzBeauty.blogspot.com
Dicas de passeio noturno - Namdaemun Market é o maior e mais antigo mercado de rua da Coreia do Sul. Lá você encontra de tudo! Roupas, souvenirs, bugigangas e comida. A maior parte do mercado fica aberta 24 horas. Outra dica de passeio noturno local é passar uma noite, ou talvez algumas horas, em um Jjimjilbang (Spa típico coreano). A maioria funciona 24 horas.
Johannes Barre/Wikimedia Commons
Johannes Barre/Wikimedia Commons
Namdaemun Market

4 - Moderno e milenar
Maíra Costa?Arquivo pessoal
Maíra Costa?Arquivo pessoal
Gyeongbokgung Palace
Algumas áreas da cidade são modernas e futurísticas, outras são simples e tradicionais, e no meio de tudo você sempre se depara com templos e portais milenares. É uma mistura de encher os olhos e o cartão de memória da câmera! A maioria dos templos e palácios milenares são abertos para visitação e o preço de entrada é quase simbólico, vale a pena conferir.
Dica de um visual incrível - Uma das construções mais futurísticas de Seul é o DDP (Dongdaemun Design Plaza). A construção metálica, cheia de curvas funciona como um centro de exposições e eventos. Você pode almoçar, ou tomar um café com vista para este monumento nos andares mais altos dos shoppings que ficam ao redor do DDP.
Seoul Design Foundation
Seoul Design Foundation
Dongdaemun Design Plaza

5 - Onde ficar
Insadong: área bem turística, construções mais simples, cheia de lojas de souvenirs e artesanatos.
Jongno-gu: área moderna, com importantes pontos turísticos ao redor como o Palácio Gyeongbokgung.
Gangnam: área que ficou internacionalmente conhecida depois do hit Gangnam style. Reúne jovens, fashionistas e hipsters. Área de compras é também boa opção noturna.
Itaewon: bairro mais internacional de Seoul, cheio de bares e restaurantes de várias origens, inclusive restaurante brasileiro.
Sinchon: é o ponto de encontro do público universitário. Tem várias opções de bares e restaurantes coreanos modernos.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Próximo destino: Russia!


   

A imagem que a Rússia traz de uma imensa terra gelada cheia de bebedores de vodka é um dos estereótipos mais injustos imputados a um país. Se acha que faltam cores, lembre-se das mirabolantes cúpulas da catedral de São Basílio, em Moscou, ou dos ícones religiosos das igrejas ortodoxas. São todos sisudos? Recorde-se dos movimentos de balés como Kirov e Bolshoi ou as encantadoras melodias produzidas por Tchaikovsky, Shostakovich ou Stravinsky. Dos czares encastelados no Kremlin a algumas das mais belas e talentosas tenistas do circuito internacional, passando por gênios da literatura como Pushkin, Dostoievski e Tolstoi ou os criadores do viciante Tetris, muito do encanto da Rússia vem de seu próprio povo, complexo, culto e, ao seu modo, muito bem humorado.
Conhecer o maior país do mundo é uma odisseia cheia de obstáculos que incluem o alfabeto cirílico, uma infraestrutura um tanto confusa, agentes públicos nem sempre bem-intencionados e a própria extensão da Rússia, que se estende de Vladivostok ao Mar Báltico, da gélida Sibéria aos resorts do Mar Negro.
Para uma semana muito bem aproveitada, divida-se entre São Petersburgo e Moscou, tão atraentes como distintas entre si. Em ambas abundam palácios, igrejas, ótimos restaurantes e uma vida cultural agitada, repleta de teatros e concertos do mais alto nível. Se sobrar tempo e disposição, descubra os lagos e igrejas da Karelia, junto à fronteira com a Finlândia. Se a pedida por uma jornada para toda uma vida, aventure-se pelos 10 mil quilômetros e oito fusos horários da ferrovia transiberiana, testemunhando pela janela do trem paisagens que vão de pradarias intermináveis ao lago Baikal.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014


Hamburgo









Esta é a maior cidade portuária da Alemanha. O mercado de peixe é uma atração aos domingos. Todo maio Hamburgo comemora o aniversário de seu porto, com festa em terra e desfile de navios. O roteiro histórico passa pelo edifício da prefeitura e pelas ruas Nikolaifleet, Deischstrasse e Cremon. O contraponto moderno será a sala de concertos que está sendo construída